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Dicas para evitar lesões na corrida

Atualizado: 4 de jan.

Conheça alguns fatores que podem predispor a lesões durante a corrida

A corrida é um esporte, e um tipo de atividade física, bastante difundido ao redor do mundo e com muitos praticantes. E como toda atividade física, a pessoa que a pratica, está sujeita a lesões ortopédicas. As lesões tornam-se ainda mais frequentes naqueles indivíduos que praticam de maneira inadequada ou que acabam por sobrecarregar seu sistema musculoesquelético. Algumas lesões ocorrem também por conta de determinadas condições anatômicas de cada um, tornando alguns indivíduos mais acometidos que outros. As partes do corpo mais lesionadas são aquelas do membro inferior, como quadril, joelho, tornozelo e pé.

Existem alguns fatores inerentes ao próprio indivíduo que podem levá-lo a desenvolver lesões oriundas da corrida. Provavelmente, o mais importante fator a considerar é o mal alinhamento do membro inferior como um todo. Apesar de não ser cientificamente comprovado pela literatura médica, as anormalidades anatômicas do joelho (como o joelho valgo) e do pé (pé plano, pé cavo...) devem ser investigadas e, provavelmente, atuam aumentando o risco de lesões específicas para os pacientes que a possuem. Além das anormalidades anatômicas, alguns outros fatores devem ser levados em conta na avaliação de alguns pacientes por serem considerados de risco para lesões. São eles: a idade mais elevada, o sexo feminino e o paciente com sobrepeso. Nem sempre, ou na verdade quase nunca, nós precisamos recomendar que esses pacientes que apresentam fatores de risco para lesões ou que até já tenham desenvolvido determinadas lesões parem de correr. Muitas vezes eles apenas precisam fazer adaptações na corrida, como a diminuição na distância, na velocidade de corrida e/ou no tempo.

Além dos fatores inerentes ao indivíduo, existem também os fatores externos (associados ao tipo e condições do treino, tênis utilizado, entre outros) que podem afetar o número de lesões. Um conhecido fator de risco que aumenta o número de lesões e que, portanto, deve sempre ser evitado é a mudança repentina na intensidade do treino de uma semana para outra. Esse comportamento está associado com as fraturas por estresse, por exemplo. O que se recomenda é que se façam mudanças graduais na intensidade do treino para que haja uma adaptação corporal ao treinamento. Essas mudanças graduais são ainda mais importantes naqueles indivíduos que estão começando a correr. Recomenda-se que esses indivíduos comecem com um treino de 15 a 20 minutos por dia alternando entre corrida e caminhada e não aumentem a intensidade do treino significativamente de uma semana para a outra de maneira abrupta. Um indivíduo que começou a correr por 15 minutos, deveria esperar duas semanas e então aumentar o treino em 3 minutos, por exemplo. É importante também alternar o treinamento com um treino de fortalecimento muscular e ter, pelo menos, um dia de descanso na semana. A superfície de corrida também deve ser levada em consideração, pois acredita-se que correr em superfícies muito duras, como correr sobre o concreto, pode aumentar o risco de lesões. Existem esteiras mais modernas que diminuem o estresse nas articulações, contribuindo para diminuir a chance de lesões.

Quanto ao tênis utilizado para a corrida, apesar de ser outro fator que não se sustenta cientificamente, é de bom senso que seja utilizado o calçado que mais se adapta ao tipo de pé do paciente e que seja confortável para a prática de corrida. Existe hoje no mercado, tênis específicos para o pé neutro, pé pronado e supinado. Algumas lojas, hoje em dia, têm profissionais capacitados para atender o público que pratica determinada atividade física, como a corrida, por exemplo, e pode ajudar na compra do calçado. Existem determinadas variáveis nos tênis e algumas recomendações do próprio fabricante que devem ser conhecidas pela pessoa que vai usar.

Acima de tudo o que foi comentado, o mais importante é a disposição de praticar uma atividade física e encontrar um tempo na agenda para essa prática saudável, ter uma boa alimentação e conhecer o seu corpo. Pois se perceber qualquer anormalidade ou indício de lesão, procure um ortopedista para uma avaliação.


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